O bebê de 1 ano e 11 meses

O bebê de 1 ano e 11 meses

Na reta final para deixar de ser um bebê e ser considerado uma criança, seu ainda (e para sempre) bebê se expressa com uma relativa facilidade. Ele une as palavras e forma frases.

Você consegue entender uma “qé aga” ou “queio coio” ou identificar expressões únicas. Aos poucos, o conhecido como “nenenês” vai se transformando em uma linguagem decifrável, o que representa uma conquista incrível para ele.

A firmeza nas pernas e nas mãos promovem novas atividades, mas também causam alguns incidentes como quedas, coisas quebradas e paredes e móveis riscados. A vontade de descobrir continua intensa, você precisa mesmo tomar cuidado.

A essa altura, a sua casa já deve estar totalmente adaptada à ele, com travas nas portas, portãozinho no acesso à escadas e lugares mais perigosos, como o banheiro e a cozinha. Já trocou a toalha de mesa comprida por outra menor? Esse é o momento.

Quer interagir mais com as outras crianças e gosta de imitar as mais velhas. Se ele tiver um irmão ou irmã, é provável que queira fazer as mesmas coisas. Se ainda não estiver indo para a escola, veja se existem outras crianças no mesmo prédio ou vizinhança para ele ter essa convivência.

 

Estímulos e Brincadeiras

Os mesmos lugares proibidos, no entanto, podem ser liberados quando você está fazendo alguma coisa por lá. Na cozinha, potes plásticos viram entretenimento enquanto a comida é feita ou a louça é lavada, porém atenção aos cabos de panela e a gaveta de facas.

Ele já se interessa em montar quebra-cabeças com poucas peças. Aproveite essa interação para apontar figuras e perguntar os nomes, é uma forma de aumentar o vocabulário ou incentivar a fala para aqueles que ainda não começaram.

Continue conversando com ele sobre todas as atividades do dia. Pequenos comandos são entendidos, como “você pode pegar o sapato” ou “vamos guardar esse brinquedo lá na caixa”. Sempre fale normalmente, sem o uso de palavras infantilizadas, “papato”, “pepeta”, “dedeira”.

Desenhar continua sendo bastante atrativo. Para tentar evitar as paredes e móveis riscados, deixe sempre uma folha de papel próxima à ele. Como uma folha nem sempre é o suficiente, uma sugestão é prender um rolo de papel na parede e deixar que ele crie.

Outra opção para entretê-lo e mantê-lo longe das paredes é providenciar uma caixa grande de papelão e colocá-lo lá dentro com alguns gizes de cera, que são mais seguros. Ele vai passar uns momentos entretido, pelo menos até o espaço das paredes da caixa tiverem espaço.

Passeios ao ar livre se tornam um pouco mais desafiantes para você, que vai precisa segui-lo por todas as partes, especialmente quando ele for tentar se aventurar sozinho no escorregador. Mesmo assim, deixe que ele explore as capacidades, se certificando da segurança.

 

Alimentação

As regras para a alimentação continuam as mesmas dos outros meses. Os talheres são usados com um pouco mais de destreza, talvez já consiga espetar algo com o garfo. Para os bebês que já vão à escola, essa ação é estimulada.

O cardápio das escolas costumam ser criados por nutricionistas, sendo bem variados e primando por itens saudáveis. Alguns bebês e crianças se alimentam até melhor na escola do que em casa. Outros, apresentam a mesma barreira que em casa.

Converse com a professora sobre como vai a alimentação dele. Em casa, mantenha o padrão de comidas saudáveis. Se você trabalha fora e não tem tempo para preparar pratos mais elaborados, pesquise receitas mais práticas ou como armazenar.

Para uma ajuda para fazer o seu bebê comer melhor, saiba mais sobre o método Bebê Bom de Garfo, administrado pela nutricionista Milene Henriques.

 

Sono

Algumas mudanças devem ocorrer a partir de 1 ano e 11 meses. Uma delas é a transição do berço para uma cama. Para quem fez a escolha do quarto compartilhado, talvez enfrente mais dificuldade nessa transição.

Alguns berços são feitos para se transformarem em caminhas, bastando tirar as grades ou alterar a forma de montar. Existe também o método Montessoriano, em que a cama é colocada na altura do chão para estimular a autonomia.

Seja qual for a maneira escolhida por você, é importante que o bebê também se sinta confortável. No começo, durante a fase de adaptação à mudança, ele pode ter uma certa resistência.

Para os bebês que já dormem no próprio quarto, isso pode ser mais tranquilo. Uma sugestão é colocar lençóis mais animados, com o personagem que ele gosta e agregar com o brinquedo ou cobertor que ele tenha adotado como preferido.

 

Continuando o desfralde

O processo de desfralde continua, ele deve durar por mais um ano ou um pouco mais, incluindo o desfralde noturno, que costuma demorar mais tempo. Se o seu bebê enfrenta resistência, tenha calma e mantenha o aprendizado.

Procure perceber quando ele faz as necessidades na fralda e converse sobre ele tentar fazer isso no penico, igual à você e as outras pessoas da casa. As escolas ajudam nesse processo.

 

A festa de 2 anos

Já começou a programar a festa dos 2 anos? Algumas mães fazem isso com até um ano de antecedência. Pode ser válido se você está pensando em uma festa maior, com mais espaço. Os buffets costumam solicitar um tempo para agendar.

A verdade é, que por mais emocionante que seja ter uma festa com muitas cores e decorações, o importante é o bebê se sentir confortável e animado. Escolha o tema com o personagem preferido e envolva o bebê nos preparativos.

Se o orçamento está apertado, a festa pode ser feita em casa, com menos informações e somente entre a família mais próxima.

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Karla Mendonça

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