33 semanas de gravidez

Semana 33 Repolho

As últimas semanas podem ser decisivas sobre o tipo de parto. O bebê começa a tomar a posição que terá até a hora do nascimento. Pode virar e encaixar a cabeça na púbis, o que favorece o parto normal ou ficar sentado, tendendo para uma cesárea.

Seu corpo vem dando sinais de cansaço e você está muito ansiosa para a hora do parto, que pode acontecer a qualquer momento, porém é melhor que o bebê fique dentro do útero até, pelo menos, a 37ª semana, para ganhar mais peso e ficar mais forte.

Ele cresce e você fica com aquela barriga que quase todos querem acariciar. Cabe a você decidir quem podem fazer isso. Quanto a você, faça quantos carinhos quiser, já que o seu bebê sente.

Nessa 33ª semana, continua a fase final do desenvolvimento e como você está? Já arrumou a mala da maternidade? Continue lendo e saiba mais.

 

O desenvolvimento do bebê

Medindo 44 cm da cabeça aos pés e pesando cerca de 2 kg, seu bebê começa a disputar espaço dentro de você com o útero, pulmões, estômago, diafragma, bexiga.

O sistema imunológico funciona, assim como o rim. Em uma espécie de sistema de renovação, ele engole líquido amniótico e expele como urina, cerca de 500 ml por dia.

Essa deglutição produz o mecônio, que deve ser expelido na primeira evacuação após o nascimento. Caso ocorra dentro do útero, é preciso uma intervenção do médico, provavelmente adiantando o parto, para evitar problemas como a Síndrome de Aspiração do Mecônio.

Acredita-se que ele entre em sono REM, o mais profundo, e o movimento dos olhos leva a pensar que ele sonhe, mas é apenas uma suposição de pesquisadores com base em imagens de ultrassom.

 

Sabia que até agora, o cérebro do seu bebê produziu 100 milhões de neurônios, com 100 trilhões de conexões? E continua se desenvolvendo até os 5 anos de vida.

 

O que acontece com a mamãe

O bebê está disputando espaço com os seus órgãos, como os pulmões, que absorvem 28% de oxigênio a mais que o normal, o estômago, o diafragma e a bexiga. Falta de ar, azia, estufamento abdominal e mais vontade de urinar são os sintomas que toda essa briga causa.

Você também ganha peso, cerca de ½ kg a 1 kg por semana. Se está cuidando da sua alimentação, esse ganho tem como responsável o peso do bebê, entre outros.

É complicado para dormir, qualquer posição incomoda e ansiedade pela hora do parto faz com que você perca o sono. Suas horas de sono começam a ser prejudicadas desde já.

As costas doem pelo peso e o afrouxamento das articulações pelo hormônio relaxina causam dor na pélvis e no cóccix, aquele osso que fica no final da coluna cervical.

 

Cuidados que se deve tomar nessa fase

Evite esforços excessivos. Não pegue coisas pesadas e nunca se automedique, sempre fale com o seu obstetra sobre quais medicamentos e tratamentos são mais indicados para você.

A alimentação equilibrada continua desempenhando papel importante para uma boa gestação. Assim como a prática regular de exercícios físicos mais leves, como caminhadas e hidroginástica.

As estrias podem surgir, porém mais atenuadas se o hidratante corporal é usado com frequência em pernas, barriga, bumbum, quadris e seios, evitando os mamilos.

 

A posição do feto influencia no parto

Quando o bebê não fica em posição cefálica, ou seja, com a cabeça voltada para baixo, encaixada na púbis, pode dificultar na hora do parto. A chamada posição pélvica, ou mais conhecido como sentado, o bebê precisa ser puxado pelas pernas e na posição transversa, em que ele está atravessado na barriga, a cesárea se torna necessária.

Escolher a maneira como quer ter o seu bebê é um assunto particular, que somente seu médico e você devem se resolver, porém se o procedimento apresentar risco, o melhor é decidir pelo mais seguro para ambos.

Existe alguns exercícios que influenciam o bebê a virar na posição cefálica, que foram criados por uma parteira neozelandesa, os chamados OFP, otimização do posicionamento fetal.

Um exemplo desse exercício é ficar de quatro e apoiar nas mãos e joelhos e permanecer nessa posição por até 10 minutos. A maternidade onde a parteira trabalha afirma que os exercícios reduziram  a utilização de fórceps.

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Karla Mendonça

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