24 semanas de gravidez

O início da 24ª semana também é contado como o 6° mês de gestação ou o último mês do segundo trimestre. Puxa! Só de pensar que faltam 15 semanas para o seu bebê nascer, que emoção! Mas respire fundo e procure relaxar.

Seja qual for a contagem de tempo que você goste de fazer, o importante é que com o crescimento do seu bebê, sua barriga já não é segredo para mais ninguém. Bem-vinda ao atendimento preferencial temporário.

Continue acariciando sua barriga, cantando e contando histórias, que lá dentro um pequeno ser se sente confortável ouvindo um som que já é familiar. Seu bebê já tem um nome? Os preparativos aqui fora e lá dentro continuam e os detalhes vão sendo resolvidos.

Continue lendo sobre o que muda no seu bebê nessa semana, os sintomas que você deve ter, cuidados e atenções que precisa ter e outros assuntos relacionados à gravidez.

 

O desenvolvimento do bebê

Para ter uma comparação do tamanho do seu bebê de 24 semanas, imagine uma espiga de milho de 28 cm a 32 cm, pesando de 500g a 600g, variando de acordo com a genética do bebê e demais fatores.

O controle sobre os músculos e o senso de equilíbrio aumentam e ele se movimenta e escolhe a posição mais confortável, aproveitando o espaço que ainda tem, já que nas próximas semanas vai ficando mais apertado e difícil de se mover como antes.

Os pulmões estão formados e começa a prática dos movimentos respiratórios. O líquido surfactante é produzido, uma substância que diminui a tensão superficial dos alvéolos, facilitando a respiração.

A pele enrugada e avermelhada vai ganhando uma camada de gordura por baixo, para protegê-lo do frio quando nascer. Os olhos estão completos com cílios e pálpebras.

 

O que acontece com a mamãe

Dores nas costas e na parte inferior do abdômen são os sintomas que incomodam dessa vez. O peso do bebê, comprimindo os órgãos do seu corpo aumentam a necessidade de urinar e dificultam a sua respiração.

O útero se expande e está de 3 cm a 5 cm acima do umbigo. O estiramento da pele favorece o aparecimento de estrias avermelhadas em regiões como a barriga, seios, bumbum e coxas.

A barriga pesada e as constantes idas ao banheiro resultam em a insônia, que passa a ser mais um sintoma da gravidez, deixando você mais cansada. Câimbras também devem surgir.

 

Cuidados que se deve tomar nessa fase

O uso de cremes hidratantes em todo o corpo, com exceção dos mamilos, evita ou ameniza o problema com as estrias, além de manter a pele mas hidratada, eu costuma ficar mais ressecada na gravidez.

Com a sensibilidade para determinados componentes e cheiros, é preciso se atentar sobre quais produtos estéticos são recomendados para gestantes. Cânfora, chumbo e ureia devem ser evitados, por serem tóxicos. Cheiros mais fortes podem trazer náuseas. Dê preferência para os produtos com vitamina E.

Já conversou com seu chefe ou com o departamento de RH sobre sua licença-maternidade? O melhor é ter tudo organizado bem antes da data prevista do parto, principalmente pela incidência de nascimentos prematuros nessa semana. Algumas mulheres trabalham até o último dia da data prevista, outras preferem para semanas antes.

Quando estiver escolhendo os móveis do quarto do bebê, atente para prazos de entrega. Nem sempre o mais barato é o mais garantido. Dependendo do lugar onde você compre, ainda mais se for pela internet, corre o risco do bebê nascer antes de você receber o que comprou.

Vá preparando a bolsa para levar à maternidade. Até lá, é muito provável que você a arrume novamente umas três ou quatro vezes, mesmo assim prepare tudo com antecedência, incluindo as coisas do bebê e as suas.

Atente-se para as contrações de Braxton Hicks e os sinais de um parto prematuro. Dores mais intensas e corrimentos devem ser informados ao médico.

Continue se hidratando e se alimentando de forma correta para reduzir o aumento de peso.

 

Pré-eclâmpsia e diabetes gestacional

 Dois problemas que podem ocorrer durante a gravidez são a diabetes gestacional e a pré-eclâmpsia, que trazem riscos como parto prematuro e obrigatoriedade de uma cesárea.

Cerca de 7% das gestantes apresentam a diabetes gestacional, que pode evoluir para uma diabetes tipo 2. Para o bebê, o risco de macrossomia, quando o bebê nasce com peso superior a 4 kg, a hiperinsulinemia, aumento de insulina no organismo e obesidade.

No caso da pré-eclâmpsia, o bebê corre o risco de prematuridade, síndrome do desconforto respiratório e retardo de crescimento intrauterino.

Em caso do resultado positivo, os níveis de glicose devem ser controlados através de uma dieta específica e prática de atividades físicas, podendo ser necessário o tratamento com insulina.

Para prevenir a pré-eclâmpsia, ter hábitos saudáveis de alimentação, com complementos de ácido fólico, manter o peso sob controle e procurar relaxar e repousar.