Principais distúrbios do sono em bebês

Principais distúrbios do sono em bebês

Não importa quão intenso é o dia de uma criança, o comportamento dela na maioria das vezes é definido de acordo com a rotina noturna dela. É estimado que aproximadamente 30% das crianças de até 12 anos já sofreram ou ainda possuem distúrbios do sono.

Esse levantamento é ainda mais crescente quando fazemos um recorte para os casos de bebês, uma vez que cerca de 40% não possuem um sono de qualidade. Em casos mais graves, as complicações podem afetar, inclusive, o desenvolvimento físico e mental.

De modo a sanar todas as dúvidas acerca dos principais distúrbios do sono em bebês, nossa equipe reuniu as principais informações neste artigo. Boa leitura!

Como os distúrbios se manifestam?

Grande parte dos distúrbios do sono são capazes de afetar adultos e crianças, o que diferencia é a forma de se apresentar. Determinados transtornos podem ser identificados e tratados em crianças desde o começo, de modo a reverter essa situação. No entanto, em adultos, nem todos possuem essa oportunidade.

Mas isso não significa que não há tratamento. No geral, os tratamentos possuem alta probabilidade em oferecer os benefícios para crianças e adolescentes, podendo, inclusive, se estender até durante a vida adulta.

Os cinco primeiros anos da pessoa são motivados por mudanças que ficam explícitas na distribuição, duração e caráter do sono. Na hora de dormir, são diversos os fatores que podem afetar a criança, como medicações, doenças sistêmicas e condições ambientais. Assim, vale a consulta com um médico para melhor identificar essas causas.

Por que é importante diagnosticá-los precocemente?

Embora comuns, as complicações do sono infantil não são abordadas com frequência nas consultas pediátricas. Faz sentido: os pais muitas vezes não acham que é um problema médico. Outras vezes, eles simplesmente não estão familiarizados com o comportamento normal de seus filhos. 

No entanto, a responsabilidade de perceber os sintomas não é apenas dos pais, mas também do médico.

Pesquisa publicada pelo Conselho Nacional para o Estudo dos Distúrbios do Sono na década de 1990 descobriu que esses distúrbios eram subdiagnosticados nas consultas pediátricas. Segundo matéria do Jornal de Pediatria da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a falta de capacitação explica essa pouca atenção.

Quando a intervenção ocorre mais tarde, os problemas podem persistir por anos. Portanto, é responsabilidade do pediatra identificar as doenças e buscar os melhores tratamentos para curá-las, ou pelo menos minimizá-las.

Confira, a seguir, os principais distúrbios do sono na infância, bem como seus sintomas e os perfis de risco.

Principais distúrbios do sono

Abaixo, nossa equipe reuniu os dois principais distúrbios do sono que costumam afetar a maioria das famílias brasileiras. Geralmente, os bebês sofrem mais com:

1. Insônia

De acordo com o artigo “Distúrbios do Sono em Crianças” publicado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a insônia é o distúrbio do sono mais comum entre os pacientes na faixa etária pediátrica – podendo afetar até 30% das crianças. 

O ICSD classifica a insônia como dificuldade em adormecer ou permanecer dormindo; acordar mais cedo do que o esperado; ou dificuldade em adormecer sem intervenção dos pais ou cuidadores. Em algumas famílias, recusar-se a ir para a cama e acordar à noite pode ser revertido com o estabelecimento de uma rotina.

Para que um pediatra possa diagnosticar esse distúrbio do sono, é necessário que a criança apresente sonolência ou fadiga, alterações no desempenho acadêmico, inteligência, humor ou comportamento ao longo do dia. 

Tanto o cuidador principal quanto a criança podem apresentar sintomas. A insônia é definida como crônica se ocorrer pelo menos três dias por semana durante pelo menos três meses.

As causas mais comuns de insônia em crianças são:

  • Dor ou cólica do bebê;
  • Medo ou ansiedade sobre a separação dos pais;
  • Falta de restrições estabelecidas, como recusar-se a dormir;
  • Pressão escolar;
  • Otite média repetitiva;
  • Refluxo gastroesofágico;
  • Drogas (como estimulantes);
  • Ataques noturnos de asma;
  • Obstrução de vias aéreas.

2. Distúrbios respiratórios do sono

Esta especificação cobre anormalidades de respiração e ventilação durante o sono. Na última edição do ICSD, a publicação classifica o distúrbio como apneia obstrutiva do sono (SAOS). O problema é caracterizado pela obstrução parcial ou completa da via aérea superior (UAS), resultando em aumento do esforço respiratório.

A patologia afeta 1% a 5% da população pediátrica, com pico de incidência entre 2 e 8 anos. O principal motivo é a hipertrofia adenotonsilar. Ainda existem alguns fatores de risco, como:

  • Ser do sexo masculino;
  • História familiar de SAOS;
  • Desenvolvimento precoce;
  • obesidade;
  • Síndrome de Down;
  • paralisia cerebral;
  • Doença neuromuscular.

A longo prazo, a respiração desordenada do sono pode causar:

  • Problemas estruturais;
  • Hipertensão arterial sistêmica;
  • Hipertrofia ventricular direita.

Conclusão

É de extrema importância que haja um acompanhamento por parte dos pais ou responsáveis do sono das crianças. Por estarem em constantes picos de desenvolvimento, é o momento certo de avaliar se há alguma alteração no sono.

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Vitor

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