“Quando meu filho gritou comigo pela primeira vez em um supermercado eu não sabia o que fazer, ele era bem pequeno, e achei aquilo normal.

Depois disso as crises de descontrole dele foram aumentando até começar a se jogar no chão ao ponto de perder o choro engasgado.

Meu esposo dizia que eu estava errada, que eu era a culpada, que o estava acostumando mal, mas a verdade é que eu não sabia como fazer isso.

Tudo o que eu ouvia de pessoas mais experientes era que deveria bater e castigar, mas eu não tinha coragem.

Tentava conversar com ele em casa, no carro, na hora das refeições, mas sem sucesso.

Em ambientes com outras crianças como parquinhos e festas infantis, eu morria de vergonha e ainda suportava os comentários deselegantes de outras mães.

Em poucas semanas eu já evitava sair de casa com ele, e logo perdi a vontade de ir às reuniões familiares porque sabia que seria alvo das críticas da minha mãe, da minha sogra e de todos que chegavam a sair de perto de mim quando ele começava a dar um show de gritos.

Até o dia em que acordei para a gravidade do problema: eu vivia nervosa porque tinha medo das reações dele, e acabava evitando repreendê-lo ou contrariá-lo.

Toda aquela situação me gerou tanta insegurança que eu chorava sozinha só de pensar que não estava sabendo lidar com uma criança tão pequena e que dependia 100% de mim.

Eu me sentia um fracasso, meu rendimento no trabalho começou a ser prejudicado e meu casamento ameaçado, porque todas as noites em casa eram tomadas de brigas por causa do Gabriel.

Foi quando conheci o método da Karla através de uma página na internet e me agarrei naquele conteúdo das aulas com toda esperança.

No início eu não acreditava, achava que seria impossível educar ele sem um grito mais alto que os dele.

Mas eu me surpreendi. Logo na segunda semana assistindo as vídeo aulas meu primeiro “não” foi respeitado em casa após meses.

Em 15 dias e ele me olhou de forma diferente, sem aquele tom desafiador, quando dentro do supermercado eu sem alterar meu tom de voz e expliquei que ele não poderia se pendurar no carrinho.

Me emocionei quando vi que novamente havia amor nos olhos dele, meu menino tão pequeno, me olhou e permaneceu calado, obedeceu e me deu a mãozinha, como se procurando sua referência de segurança.

Me senti uma mulher maravilha naquele momento.

Sem que ele percebesse as lágrimas chegaram aos meus olhos, foi uma emoção incrível ver que estava dando certo e eu queria contar isso ao mundo.

Meu filho a cada dia mais acatava minhas orientações, ensinei ao meu esposo como deveria agir também e percebemos que o amor estava se fortalecendo entre nós e nosso filhote tão amado.

Hoje minhas amigas e primas me perguntam como eu consegui esse milagre e eu digo: não há nada de milagres nisso, é apenas um método esclarecedor que me ensinou passo a passo como agir com segurança, sabendo o que fazer em momentos de crise, sabendo usar as palavras certas na hora certa.

Sou muito grata à Karlinha e sua equipe. Ela não gosta de ser chamada de doutora, mas aqui em casa eu e meu esposo temos nela uma referência, é a maior especialista em salvar famílias que eu já conheci.

A única palavra que me vem em mente é “Gratidão!”. Minha família está feliz e devemos isso a Karla e a essa equipe maravilhosa. ”