Entenda por que a criança faz Birra só com a mãe!

Já se perguntou em algum momento porque a maioria das crianças fazem birra quando estão perto da mãe?
É bastante natural que as crianças associem a necessidade de alimento e sobrevivência à mãe. Sendo assim, se comportam de maneira exagerada diante das mães. Porém as birras no geral podem ter muitos motivos e fontes. Sejam elas perto somente da mãe ou com outros parentes que a criança tenha.
Durante a primeira infância da criança, que vai desde o nascimento até os 06 anos de idade, o cérebro não se desenvolveu completamente. Esse é um dos motivos que leva uma criança a fazer birra, ela sente a necessidade de ser ouvida, ao mesmo tempo, em que não consegue pensar racionalmente sobre os seus sentimentos e frustrações.
A birra infantil é a parte mais primitiva do cérebro sendo acionada, segundo a neurociência é a região inferior do órgão.
Como dissemos acima, a birra pode acontecer por diversos motivos e não é apenas uma simples pirraça da criança diante de uma frustração. Ela pode se manifestar por causa de algumas emoções como o medo, e até mesmo a falta de atenção dos pais.
Por isso, é tão difícil ser preciso ao dizer que tem uma idade específica em que a criança para de fazer birras e que elas acontecem somente quando estão com a mãe.
Quais as causas mais comuns da birra?
Agora que já compreendemos o que é a birra e porque ela aparece em todas as crianças, vamos entender as causas mais comuns das crianças terem esse comportamento.
A falta de capacidade em falar e se expressar é um dos motivos mais comuns para crianças menores fazerem birra.
Como a criança não domina completamente a linguagem verbal, ela encontra na birra a forma de chamar a atenção, mostrando aos pais que ela não está feliz com o que está acontecendo naquele momento.
Outras situações que podemos citar são a fome, cansaço, sono, falta de vontade para fazer uma tarefa como, alimentar-se, tomar banho, entre outros.
Uma pesquisa realizada por cientistas portugueses identificou alguns dados importantes sobre a birra infantil: foi analisado que entre os 2 e os 3 anos, aproximadamente 20% das crianças apresentam birras pelo menos 1 vez por dia e de 50 a 80% têm birras pelo menos 1 vez por semana.
Observou-se também que as crianças que têm birras frequentes aos 2 anos continuam, em 60% dos casos, a ter birras aos 3 anos, e as birras persistiram aos 4 anos em 60% das crianças.
Já o temperamento explosivo de birra manteve-se ao longo da infância em apenas 5% das crianças.
O que está por trás das birras e como resolvê-las de forma sadia?
Eu não tenho bola de cristal, mas imagino que se você chegou até aqui é porque o comportamento do seu filho não deve estar te agradando e você não sabe mais o que fazer, não é?
Eu sei bem como é passar por isso, nos sentimos impotentes e até envergonhadas de nós mesmos por conta do mal comportamento de nossos filhos.
Eu gostaria de te convidar a acessar um artigo que eu preparei, no qual eu detalho o que está por trás das birras e como resolvê-las de forma sadia. No final das contas, buscamos mesmo é resgatar a admiração e a relação de amor com nossos filhos.
Dê uma olhada, vai te ajudar muito.
Como evitar as birras e estimular a criança a lidar com as frustrações de maneira positiva perto da mãe
É possível contornar esse comportamento das crianças e ensiná-las o controle emocional?
Sim é possível e vamos descrever nesse artigo algumas dicas eficazes para lidar com a birra do seu filho.
O primeiro ponto é de que os pais devem se manter calmos em um momento de birra e também se colocar no lugar da criança.
Antes de explicar para a criança que aquele comportamento está inadequado, é preciso acalmar o pequeno. Precisa demonstrar para a criança segurança, afeto e respeito pelos sentimentos dela, isso vai ajudar a tranquilizá-la e preparar a criança para ouvir e aprender.
As crianças costumam copiar o comportamento dos pais, por isso perder a cabeça, gritar ou mandar que a criança pare, não vai obter resultados saudáveis para a saúde emocional do pequeno, pelo contrário, vai estimular ainda mais o comportamento errado.
Ao abaixarmos nosso tom de voz, e olharmos para os olhos da criança, criamos um vínculo, demonstramos respeito e dessa forma a criança vai ouvir e obedecer com mais tranquilidade.
Outro ponto importante é que as crianças precisam sentir que são ouvidas e compreendidas pelos pais, e com certeza irão cada vez mais saber expressar as frustrações através de boas conversas com o papai e a mamãe.
Essas dicas e pontos aqui citados são fundamentais para criar com seu filho um relacionamento de confiança e respeito. E dessa relação e vínculo, as crianças compreenderam com mais facilidade a melhor maneira de lidar com suas frustrações e saberão conversar, esperar e agir com mais tranquilidade perto dos pais, amigos e parentes.