Bebê pode assistir TV? Saiba mais!

Celulares e televisão já fazem parte das nossas vidas e rotinas, isso não é segredo para ninguém. Então, inevitavelmente, em algum momento, também vão fazer parte da vida do seu filho.
Mas, afinal, qual é o limite saudável para permitir que o bebê veja vídeos e desenhos na TV, tablet ou celular, sem prejudicar o desenvolvimento? Existe um limite? Meu filho pode assistir TV?
São perguntas que vamos te ajudar a responder neste artigo!
Atualmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que bebês de até 2 anos não vejam nenhuma tela.
A Academia Americana de Pediatria e a Sociedade Brasileira de Pediatria dizem que o melhor é não dar nenhum tipo de tela para crianças com menos de 18 meses.
Se seu bebê tem entre 1 e 5 anos, a sugestão é que a duração não ultrapasse de uma hora por dia, com intervalos inclusos.
Quando ele ultrapassar os 6 anos, o ideal seria manter um limite e não passar de duas horas diárias.
Neste artigo vamos te tranquilizar que existe um momento para recorrer às telas com o seu bebê e uma maneira saudável que vocês podem construir essa relação com televisões e celulares. Continue lendo!
Com quanto tempo o bebê começa a prestar atenção na TV?
Como já citamos, quase tudo é um aprendizado para os bebês; desde os costumes e brincadeiras, até as caras que você faz enquanto olha para ele e para a televisão.
Vale lembrar, também, que o desenvolvimento infantil ocorre em etapas.
De modo que eles só começam a tentar entender a TV por volta de 1 e 2 anos.
Ou seja, se você colocar uma tela na frente do seu bebê menorzinho, ele vai se distrair por causa do estímulo visual e sonoro, mas não vai chegar a compreender o que está acontecendo.
Antes de mais nada, vamos ver a capacidade de cognição dos bebês:
- Até os 3 meses: o bebê compreende expressões, mas depende de estímulos para conseguir se comunicar;
- Dos 3 aos 6 meses: o bebê começa a expressar melhor suas emoções e a reconhecer melhor as vozes;
- Dos 6 meses a 1 ano: o bebê desenvolve mais coordenação e começa a querer se comunicar;
- De 1 a 2 anos: o bebê já desenvolve o senso de humor e começa a se concentrar.
Problemas causados pela influência da televisão
Não é preciso muito estudo para saber que brincar no parque, na rua e até mesmo em casa é muito mais legal e benéfico para a saúde do bebê do que ficar em casa assistindo televisão.
Apesar disso, também entende-se que com a rotina corrida e a vida moderna, existem diversos fatores que limitam os horários e fazem com que pais não consigam ter tempo para passar com os filhos.
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatra, existe uma série de problemas que o uso excessivo de telas pode causar às crianças.
São eles: ansiedade e depressão; déficit de atenção e hiperatividade; transtornos alimentares e do sono; sedentarismo; transtornos da imagem corporal; problemas de postura, auditivos, entre outros.
Vamos falar um pouco mais a seguir.
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Desenvolvimento cerebral
Os pequenos que passam pela superexposição às telas de televisão e outros eletrônicos podem vir a sofrer com transtornos como déficit de atenção, atrasos cognitivos, distúrbios de aprendizado, aumento de impulsividade e diminuição da habilidade de regulação própria das emoções.
Vale lembrar, também, que o uso excessivo de tecnologia tende a causar distúrbios emocionais como ansiedade, depressão e até agressividade. Saiba como acabar com as birras e maus comportamentos do seu filho de maneira não invasiva, com respeito e carinho.
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Obesidade
É fato que as crianças que ficam mais tempo no celular e tablet são mais sedentárias, de forma que brincam menos; seja em casa ou na rua.
E assim, queimam cada vez menos calorias e acabam engordando e ficando cada vez mais preguiçosos.
Conviver com a obesidade durante a infância tende a dificultar o processo de desenvolvimento do pequeno, o que também aumenta o risco de outras comorbidades que prejudicam sua formação.
Sem contar nos impactos na saúde emocional do bebê, que podem desencadear uma série de problemas psicológicos.
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Problemas para dormir
Um dos piores problemas que envolve o sono e a exposição do pequeno às telas é que crianças que usam muitos aparelhos eletrônicos podem dormir menos com o objetivo ou na esperança de conseguir jogar mais tempo nos celulares, ou ficar assistindo vídeos variados.
Além disso, a luz forte dos aparelhos pode despertar e fazer com que a criança perca o sono.
E você sabe da importância de uma boa noite de sono para o crescimento e o humor do seu bebê, certo? É importantíssimo que uma boa noite de sono esteja aliada ao desenvolvimento do pequeno.
Clique aqui para saber como você pode promover um ritual de sono mais saudável para o seu bebê.
Mas e se você precisar recorrer às telas? Sabe como fazer isso de forma saudável? Agora que falamos sobre os malefícios impulsionados pela exposição às telas, é importante você saber que existe uma forma de equilibrar e criar um limite saudável. Vamos te ajudar!
Quando Recorrer Às Telas?
A gente sabe que não dá para fugir da interação com telas, especialmente nos tempos atuais em que elas estão por toda parte; nas cozinhas, nas salas de estar, de televisão e até mesmo nos banheiros e camas.
Isso, atrelado a conveniência de programas de streaming como Netflix e YouTube e a portabilidade e acessibilidade de smartphones, smart TVs e outros aparelhos, estamos constantemente enfiados em meio às imagens, sons e uma série de distrações multimidiáticas.
Mas e os pequenos? Como podemos construir uma relação saudável entre eles e a televisão e celulares para que eles não se tornem vítimas da multiplicidade de telas?
A primeira recomendação é que você não se culpe por precisar das telas: todo papai e toda mamãe já foi salvo por elas.
O importante é usar a TV e o celular com moderação e concentrar a inevitável preocupação no conteúdo que o pequeno está vendo, uma vez que isso deve ser apropriado à sua idade.
Afinal, a interação com novas tecnologias é importante, uma vez que a inclusão digital das crianças é crucial em tempos tão modernos como esse que vivemos.
Sem contar que cores, sons e músicas têm papel fundamental no desenvolvimento do seu bebê.
Outra dica valiosa é combinar o tempo que seu filho vai ficar vendo TV ou brincando no celular, assim você pode começar a evitar possíveis crises como birra e mau comportamento.
E lembre-se que educar e se relacionar com seu filho é uma tarefa que pode ser executada de várias formas; de forma que é preciso encontrar o equilíbrio.
Mas a dica principal é evitar telas em horários próximos das sonecas e sono noturno, pois esse contato atrapalha a produção de melatonina e favorece a superestimulação.
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