A criança de 2 anos e 1 mês

Acompanhar o ritmo do seu filho está mais difícil. Já preparou um sapato confortável e bom para correr? Porque é o que você vai precisar para ir atrás dele, que com os passos mais estáveis corre e pula para todo lugar.
As proteções pela casa talvez não sejam tão confiáveis como antes. Ele consegue pular o portãozinho da escada ou até mesmo abrir. Descobre um jeito para destravar a tranca das portas e alcança o próximo nível das gavetas.
Mesmo com toda essa agitação, após os 2 anos a interação com a criança é bem mais interessante. Ela responde melhor aos estímulos e os avanços no desenvolvimento se mostram mais claros.
A lista de palavras aumenta e a dúvida sobre as coisas deve surgir. A primeira fase dos porquês começa e tende a ser intensa, você terá que responder muitas dúvidas sobre as coisas, mas use respostas simples.
Estímulos e Brincadeiras
Se a criança já estiver na escola, esteja informada sobre as atividades realizadas e procure saber como você pode estender esse aprendizado. Converse com seu filho sobre o que fez na escola e se interesse pelas músicas aprendidas.
Se você decidiu esperar mais uns anos para fazer a matrícula, programe atividades que auxiliem no desenvolvimento motor, cognitivo e social. Passeios ao ar livre são sempre bem vindos e garantem ótimas experiências.
Você pode estimular o aprendizado cantando músicas que ensinem a contar até 10, por exemplo. Até é válido mostrar a versão da internet em um primeiro instante, mas crie a interação entre vocês. Não precisa ser afinada, apenas divertida. Aproveite e dance junto.
Mostre fotos da família e pergunte quem são. Estimule a criança a identificar os pais, irmãos, se tiver, os avós e os parentes mais próximos. Essa atividade treina a atenção, a observação, a memória e a fala, além de ajudar a criança a reconhecer as pessoas.
Um incentivo importante tem relação com a higiene da criança. Ensine-a como e quando lavar as mãos, a forma correta de escovar os dentes e comece a ensinar como passar o sabonete. Compre acessórios que estimulem essa prática, como escovas de dente coloridas e com carinhas de bichos ou personagens. A hora do banho fica mais fácil se for acompanhada de brinquedos.
Um jogo simples de memória é bem legal. Use poucas combinações, entre duas ou quatro. Comemore e elogie cada conquista, mas também apoie em caso de não encontrar o par logo nas primeiras tentativas.
Alimentação
Com o ritmo de crescimento desacelerado depois dos 2 anos e a fase do terrible two, a criança tende a querer uma quantidade menor de comida. Antes de se estressar por isso, entenda que as crianças têm o estômago pequeno em relação aos adultos e ficam saciados mais rápido.
Se o pouco que ela comem a mantém alerta e saudável, com ganho favorável de peso, não é preciso se preocupar. Agora, se há a perda de peso ou prejuízo no desenvolvimento e no crescimento, é importante conversar com o pediatra a respeito de formas para contornar isso e se existe alguma doença que atrapalhe a alimentação.
O que se deve atentar é que a criança tenha três refeições durante o dia, com dois lanches entre elas. Garanta que no cardápio tenha:
– proteínas, como ovos e carnes
– frutas, dê preferência para as frescas, mas sucos também são bem vindos
– fibras e cereais
– legumes e verduras
– leite e derivados, em caso de alergias, busque outras fontes de cálcio. Pediatras indicam a ingestão de leites integrais somente após os 5 anos de idade, antes disso é recomendado os compostos lácteos.
Sono
Pense, adultos também podem ficar incomodados quando passam por mudanças, porque as crianças não? Se todas as mudanças que representam os 2 anos resultam em um sono mais agitado e difícil, tenha paciência e mantenha a rotina de sono à noite.
Você pode buscar ajuda com profissionais especializados no sono do bebê, que estão preparados para identificar o problema e orientar sobre a solução. Saiba mais sobre os Métodos Bebê Dorminhoco, Birras e Neurociência e Bebê Bom de Garfo.
O que observar no desenvolvimento da criança
Cada criança é única. Enquanto algumas falam e interagem muito bem, outras são mais fechadas. É bom evitar comparar seu filho com crianças da mesma idade e forçar as atividades.
No entanto, é considerável observar certos padrões de desenvolvimento e conversar com o pediatra se você tiver dúvidas à respeito. Realize determinadas atividades com a criança e veja se ela:
– entende as informações e ordens propostas
– responde aos estímulos
– tem um repertório verbal ou gestual
– consegue se comunicar
– leva objetos
– identifica partes do corpo
– conhece objetos do dia a dia.
Se tiver dificuldade ou falta de interesse, procure a orientação de um profissional.